Há muitos pais que implantam este dia como forma de, os filhos com irmãos, sentirem-se especiais e únicos nem que seja por um dia.
Eu, não sinto necessidade disso.
Cada vez que vou buscar a F. à escola, vou porque ela é especial para mim, assim como cada vez que a levo à natação ou ao inglês.
Se ela vai a um concerto ou a um jogo de futebol com alguém, mesmo que não os pais, vai porque é especial e porque lhe queremos proporcionar aquilo que para ela é bom e que a torna única mas que não faz sentido para os irmãos.
Cada vez que vou buscar o A. à escola, vou porque ele é único e especial para mim e, é por isso que, quando é preciso, eu vou buscá-lo, só a ele, àquela hora, como à 4ª feira, que o vou buscar às 16h15, no meio de ir buscar a F. às 13h35 e o P. depois de deixar a F. no inglês.
Cada vez que o levo ao karaté ou ao futebol, vou porque ele é único e especial, para mim, e para cada membro desta família.
E o P. é o bébé, é aquele que só por ser o mais novo já tem mais atenção, e quando não a tem reclama, é aquele por quem reclamamos com os outros com medo que o "partam": " - Olha o menino!!!"...
E, em cada beijo, em cada aconchego de lençois, em cada Bom Dia ou até Amanhã, até em cada ralhete, eu quero que eles se sintam, SEMPRE, únicos porque o são...
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