segunda-feira, 20 de julho de 2015

F. e o Pai, o Pai e a F....

Não sei o que se passou nestes 10 anos de intervalo, eles eram tudo um para o outro e, agora, parece que apenas coexistem...
 
Sei que se amam mas cada vez sabem demonstrar menos isso e fico muito triste com isso, eu ADORAVA o meu Pai e queria que eles tivessem também uma relação especial até porque é a única menina dele (e eu não era, apenas era a mais companheira mas, ainda assim, a minha irmã admirava muito o meu Pai)...
 
Hoje, quando o Mais-que-Tudo chegou a casa, os G. estavam no corredor para saírem e ele falou a todos menos à filha, a quem disse apenas um "Olá" e isso custou-me mesmo muito e disse-lho mais tarde.
 
É certo que ela às vezes faz o mesmo mas é ele o adulto, cabe a ele dar o exemplo e chama-la à razão sempre que ela não o fizer pela sua iniciativa, eu quero muito que eles saibam demonstrar o quanto gostam um do outro e que tenham uma relação especial (o melhor exemplo que eu dei ao Pai foi a relação da Cuca com o Cláudio). 
 
Já no dia da audição, e mesmo depois do Pai lhe ter mandado aquela mensagem tão querida, tive que me zangar em privado com a Filipa para ela contar ao Pai como tinha sido a audição e depois, a meio, ele aproveita uma altura em que ela fica mais calada e vira costas e vai tapar as bicicletas que o pano estava a cair...   
 
Sinceramente, eu espero que isto seja só uma fase, pois lembro-me que houve alturas em que a Filipa era só virada para o Pedro e em que eu lhe chamava a atenção que o António também era seu irmão e isso hoje mudou radicalmente...
 
Pode ser que as férias ajudem...

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