Hoje encontrei isto na net através de um blog e acho que estão aqui revistos os casos da Filipa e do Pedro...
O termo parassonia é usado como referencia para vastos eventos
relacionados com o sono. Esses comportamentos e experiências geralmente ocorrem
durante o sono e na maioria dos casos não são freqüentes e são leves. Em tempos,
contudo, essas ocorrências podem ocorrer vezes suficientes ou se tornarem tão
enfadonhas que a atenção médica é indicada.
O que são distúrbios do despertar?
As parassonias mais
comuns são “distúrbios do despertar”, que incluem despertares confusos,
sonambulismo e terrores noturnos. Especialistas acreditam que os vários
distúrbios do despertar são relacionados e compartilham as mesmas
características. Essencialmente, esses ocorrem quando a pessoa está num estado
misto, tanto de sono como de vigília, e freqüentemente emerge do estágio mais
profundo do sono que não há sonho. A pessoa está acordada o suficiente para agir
com comportamentos complexos, mas ainda está dormindo e não tem o conhecimento
ou capacidade de se lembrar dessas atividades.
Parassonias são muito
comuns em crianças novas, e não necessariamente indicam significantes problemas
psicológicos ou psiquiátricos. Tais desordens tendem a arruinar famílias, e
podem ser ainda mais severas quando a criança está muito cansada, tendo uma
febre ou está tomando certas medicações. Eles podem ocorrer durante períodos de
estresse, e podem aumentar ou diminuir com “boas” e “más” semanas.
Despertar confuso: Despertares confusos são mais comuns em
crianças e bebes, mas também são vistas em adultos. Esses episódios podem
começar com choro e se debater na cama. O dorminhoco* parece estar acordado,
parece confuso e chateado, mas resiste às tentativas de conforto ou consolo. É
difícil acordar uma pessoa presa num episodio de parassonia. O despertar confuso
pode durar até meia hora, e geralmente acaba quando a agitação desaparece e a
pessoa acorda brevemente, querendo voltar a dormir.
Sonambolismo: Esse distúrbio é comumente visto em crianças mais
velhas, e variam de simplesmente sair da cama e andar em volta do quarto à atos
complexos e prolongados, como ir para outra parte da casa ou até fora da mesma.
Um sonâmbulo pode falar, mas dificilmente vai ser compreendido. Algumas vezes
comportamentos complexos ocorrem durante um episodio de sonambulismo (como
reorganizar os móveis), mas essas atividades não são intencionais. Enquanto
lesões durante o sonambulismo são incomuns, os dorminhocos* podem se colocar em
perigo – como andar do lado de fora de casa em roupas de dormir durante o
inverno. Simples precauções podem aumentar a segurança.
Na maioria dos casos,
nenhum tratamento é necessário. O sonâmbulo e a família podem ser assegurados de
que esses eventos raramente indicam algum serio problema médico ou psiquiátrico.
Em crianças, o numero de eventos tendem a diminuir com a idade, embora eles
podem ocasionalmente persistir na maioridade ou mesmo se originar durante os
anos adultos.
Sono relacionado com comer: Uma rara variação do sonambulismo é o
“comer relacionado dormir”. Esse distúrbio se manifesta com episódios
recorrentes de comer enquanto dorme, sem consciência. Sono relacionado com comer
pode ocorrer vezes o suficiente para resultar num ganho significante de peso.
Embora isso possa afetar os dois sexos e todas as idades, é mais comum em
mulheres jovens.
Terror norturno: Esse é o mais extremo e dramático dos distúrbios
do despertar, e o mais estressante para as testemunhas. Um episódio de terror
noturno pode começar com o um grito, e pode produzir sinais que sugerem terror
extremo, como pupilas dilatadas, respiração rápida, coração acelerado, sudorese
e agitação extrema (Filipa). Durante um episodio de terror noturno, a vitima pode pular
da cama e correr em volta do quarto ou mesmo da casa. No curso do evento
frenético, os dorminhocos podem machucar eles mesmos ou outros.
Esses
episódios são perturbadores e assustadores para um observador. O dorminhoco
geralmente não tem consciência do evento, e não lembra dos acontecimentos quando
acorda.
Ao contrario de pesadelos típicos ou sonhos ruins, os episódios de
terror noturno não são geralmente associados a imagens de sonhos vividos que são
lembradas após acordar.
Como os distúrbios do despertar são avaliados
Na infância, ocorrências de distúrbios do despertar são comuns, e
avaliação médica não é necessária. Você deve, contudo, contatar uma assistência
medica se um distúrbio do sono na infância causa: 1) Possibilidade de
comportamento violento; 2) Perturbação extrema de membros da família; 3) Sono
excessivo durante o dia. Nesses casos, avaliação formal em um centro do sono é
necessária.
Já que distúrbios do despertar são relativamente incomuns depois
da infância, adultos que sofrem desses distúrbios devem procurar avaliação. Em
alguns casos, esses distúrbios podem ser desencadeados por outras condições,
como a apneia, azia ou movimentos periódicos dos membros durante o sono. Um
especialista do sono deve avaliar o comportamento do paciente e seu histórico
médico.
Existem tratamentos para distúrbios do despertar?
Simples precauções podem ser tomadas para garantir segurança para
pessoas com distúrbios do despertar. Limpar o quarto de obstáculos, colocar
janelas seguras, dormir no piso térreo e instalar alarmes nas janelas ou nas
portas podem aumentar a segurança do individuo e da família.
Em casos graves o suficiente onde o distúrbio do sono pode levar a
ferimentos ou envolve violência, ingestão excessiva ou perturbação dos outros,
tratamento pode ser requerido. A terapia pode incluir intervenção com
medicamentos com drogas prescritas, ou mudança de comportamento com hipnose ou
relaxamento com imagens*.
Quais são as outras parassonias?
Enquanto a grande maioria dos comportamentos e experiências
complexos relacionados com o sono são devido a distúrbios do despertar, varias
outras condições podem ser assustadoras ou perturbadoras para aqueles que o
experimentam.
Alucinações hipnagógicas e paralisia do sono: Alucinações
hipnagogicas são episódios de sonhos enquanto se está acordado, geralmente logo
antes de dormir. Esses sonhos podem ser perturbadores porque reflete a realidade
(por exemplo, o quarto), e o conteúdo do sonho é muitas vezes ameaçador (Pedro).
A paralisia do sono é a experiência de acordar – geralmente
seguindo um sonho – com o sentimento de que os músculos do corpo (exceto por
aqueles usados para respirar e mover os olhos) estão paralisados. Alucinações
hipnagogicas e a paralisia do sono podem ocorrer juntas. Elas são comuns em
pessoas com narcolepsia, mas também podem afetar outros, particularmente
indivíduos que são privados do sono. Enquanto eles podem ser aterrorizantes,
esses eventos não são fisicamente prejudiciais.
Crises noturnas: Essas crises, que ocorrem somente durante o sono,
podem fazer a vitima chorar, gritar, andar ou correr sobre ou em volta da cama,
ou cair da mesma. Como nas outras crises, essas são muitas vezes tratadas com
medicação.
Distúrbio de comportamento do sono REM: Todos os músculos do
corpo- exceto aqueles usados para respirar- são normalmente paralisados durante
o sono REM. (acrescentar informações sobre o sono REM). Em algumas pessoas,
comumente homens mais velhos, essa paralisia é incompleta ou não existe,
permitindo sonhos que podem ser “manuseados”. Esses comportamentos relacionados
ao sonho podem ser violentos e podem resultar em ferimentos na vitima ou no
parceiro de cama*. Em contraste com aqueles que vivem o terror noturno, a vitima
lembra-se de seus sonhos vividos. O distúrbio de comportamento do sono REM pode
ser controlado com medicações.
Começo do sono: A maioria das pessoas já
experimentaram o comum “motor” de partida do sono – um puxão repentino, muitas
vezes violento, de todo o corpo na hora de cair no sono. Um começo de sono
“visual” é uma sensação de luz ofuscante vindo de dentro dos olhos ou da cabeça.