Só há um Pedro Afonso na sala que está, em muitos aspectos, muito à frente dos outros coleguinhas.
Evoluiu em muitos aspectos:
- socialização, os outros procuram-no para brincar e ele procura os outros para brincar;
- na motricidade fina;
Preocupações:
- tem ainda alguma dificuldade em se expressar, por exemplo, contar o que fez no fim-de-semana;
- a Educadora e a Directora acham que ele, às vezes, tem dificuldade em se pôr no lugar do outro e entender o que querem quando fazem determinada pergunta e por isso não sabe que resposta lhes há-de dar. Por exemplo, se lhe apresentam uma folha com um carro desenhado e lhe perguntam o que é aquilo ele pode responder que é uma folha, ou um rectângulo, em vez de responder que é um carro mas, se lhe dizem que é um carro que querem que responda ele depois pode falar em pormenores do desenho que ninguém tinha reparado ou se lhe pedem para pegar em qualquer coisa vermelha na sala ele fica à espera que lhe digam exactamente o que é que querem, uma caneta, um lego, um livro...;
O Pedro na escola come ervilhas, grão e feijão, inteiro que não come em casa.
O Pedro nunca grita na escola para fazer imperar a sua vontade mas às vezes grita com os amigos quando está muito embrenhado nas brincadeiras, tem um sentido de protecção e até de "comandar as tropas"...
A minha conclusão: Não concordo com a maioria das coisas que foram ditas como dificuldades do Pedro na escola, ele lê, português e já lê inglês, sabe contar até 100, e não até 29, sabe as cores todas, sabe falar como nenhum dos irmãos sabia na idade dele, tem imaginação e quando fomos ao Centro Cultural de Cascais interpretou umas maquetes como sendo uma porta ou uma cadeira e não estavam lá esses objectos mas ao mesmo tempo podiam ser isso mesmo e temos pena que veja e sinta para além daquilo que lhe é pedido...
Às vezes dá-me vontade de não ir às reuniões pois saio de lá sempre angustiada...
A minha conclusão: Não concordo com a maioria das coisas que foram ditas como dificuldades do Pedro na escola, ele lê, português e já lê inglês, sabe contar até 100, e não até 29, sabe as cores todas, sabe falar como nenhum dos irmãos sabia na idade dele, tem imaginação e quando fomos ao Centro Cultural de Cascais interpretou umas maquetes como sendo uma porta ou uma cadeira e não estavam lá esses objectos mas ao mesmo tempo podiam ser isso mesmo e temos pena que veja e sinta para além daquilo que lhe é pedido...
Às vezes dá-me vontade de não ir às reuniões pois saio de lá sempre angustiada...
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