segunda-feira, 19 de outubro de 2009

E quando esperamos o pior...

Sexta-feira, avisei o Externato para o A. e a F. não irem na carrinha para casa pois ía buscá-los para aproveitar e ir dar-lhes a vacina da gripe sazonal na farmácia ao lado.
Quando cheguei disse-me a directora que o A. estava ansioso por ter ficado até mais tarde no colégio à espera que os pais chegassem, a F. já sabia e como ela é hiponcondríaca tudo bem.
Entrei na farmácia, disse ao que ía e mandaram-me entrar lá para dentro, quando ele víu a agulha perguntou-me:
- Mãe isto é só para a F. não é?
- Não filho, é para ti também - e o meu coração que todo o dia tinha andado ansioso, pois a última vez que foi tirar sangue teve que ser o pai a segurá-lo ao colo tentando prender-lhe as pernitas nas suas, eu a prender-lhe as pernitas e o braço e a analista a tentar manter o braço o mais quieto possível (isto a 2ª vez que lá foi, porque a 1ª vez eu, a irmã e a analista não conseguimos que ele mantivesse o braço quieto o tempo suficiente para que a analista conseguisse tirar o sangue necessário).
Pergunta-lhe a senhora que estava a dar a vacina, enquanto eu lhe virava a carita para o outro lado:
- Quantos anos tens?
- Cinco - responde o A.
E já estava, disse-me mais tarde que tinha dito - Au!!! - mas eu nem ouvi.
A seguir foi a F. e essa sim já se queixou:
- Ai!!!
Hoje, quando os fui deixar à escola pergunta o A.:
- Mãe, hoje também nos vens buscar à escola?
- Não filho, hoje já não!

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