sexta-feira, 5 de abril de 2013

Tapada de Mafra...

Hoje o A. foi a um passeio à Tapada de Mafra:

A Tapada Nacional de Mafra, ou simplesmente Tapada de Mafra é uma área verde situada na freguesia de Sobral da Abelheira, em Mafra, Portugal.
D. João V, o “Rei Magnânimo” (1706-1750), mandou construir um Palácio-Convento na Vila de Mafra em cumprimento da promessa que fez, caso a Rainha lhe desse descendência.
Este grandioso monumento, construído numa época de grande prosperidade real em resultado da exploração de ouro e diamantes do Brasil, constitui uma obra-prima do Barroco Português.
A Real Tapada de Mafra foi criada em 1747 com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenhas e outros produtos ao Convento.
Com uma área de 1187 hectares, a Real Tapada de Mafra é rodeada por um muro de alvenaria de pedra e cal, com uma extensão de 16 Km. A Tapada foi dividida em três partes separadas por dois muros construídos em 1828, estando actualmente a primeira, com 360 hectares, sob administração militar.
Desde o século XVIII até à implantação da República, a Real Tapada de Mafra foi local privilegiado de lazer e de caça dos monarcas portugueses, sendo contudo nos reinados de D. Luís (1861-1899) e de D. Carlos (1899-1908) que a Tapada conheceu o seu período áureo como parque de caça.
Segundo Alexandre Herculano, escritor e grande entusiasta do desenvolvimento agrícola do país, a Tapada, em 1843 e na sequência da vitória do regime liberal, foi instituída em Granja Real, quinta-modelo para o desenvolvimento da agricultura, silvicultura e criação coudélica da região. O projecto contudo não vingou e a Tapada retomou as suas antigas funções.
Com a implantação da República passou a designar-se Tapada Nacional de Mafra, sendo utilizada fundamentalmente para o exercício da caça e para actos protocolares.
A Tapada de Mafra possui grande diversidade de espécies animais e vegetais, sendo uma área de acesso regulado (pago). A área está dividida em três desde 1828, estando a primeira de 360 hectares sob administração militar.
Na actualidade, a zona é ainda usada para a caça, feita de forma limitada, e para
turismo rural e lazer percurso pedestre ou BTT e visitas guiadas para observação da fauna e flora.
É também uma Zona de Caça Nacional, embora a caça só seja permitida em alturas específicas do ano e bastante condicionada, de modo a manter o equilíbrio cinergético da área.
São também organizadas actividades pedagógicas de educação ambiental, com um público-alvo preferencialmente juvenil.
Existem dois museus na Tapada: o Museu da Caça e o Museu dos Carros de Tracção Animal do século XIX.

(tirado da Internet)

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